EXPOSIÇÕES ESTAÇÃO IMAGEM
2019 COIMBRA
ENTRADA LIVRE
\23 ABR—21 JUN
CENTRO CULTURAL
PENEDO DA SAUDADE
TER A DOM
14H00—20H00
Ø SEG
COMISSÁRIO
LUÍS VASCONCELOS
23 ABR—21 JUN
LUÍS BARRA, LEONEL DE CASTRO, ANDRÉ CATUEIRA, MIGUEL LOPES, TIAGO MIRANDA, TIAGO PETINGA, JOÃO PORFÍRIO, DANIEL ROCHA, ANTÓNIO SILVA
RESISTIR AO IDAI
RESISTIR AO IDAI
Exposição produzida com O apoio da Canon Portugal
A vida é mais forte do que a calamidade, e, mesmo para aqueles a quem nada sobrou, a perspectiva de futuro é sempre (...) a mais encorajadora. o balanço pode até ter que esperar pela próxima geração para ser finalizado, mas para uma população que já antes vivia a rondar o nada, a prioridade é recomeçar, a única opção é olhar em frente. E somar a nada é sempre muito.
o ciclone idai, que em meados de março varreu a província de Sofala, no centro de moçambique, nada poupou. Um rasto de destruição que em muitos casos deixou apenas gente e um chão de lama. Sobreviventes. A quem a esperança dá força e a falta de alternativas, alento. resistir é o que resta.
os números oficiais indicam mais de 700 mortos, acima de 300 mil famílias despojadas de bens e de abrigo, e mais de 1,5 milhões de pessoas afectadas, em consequência direta do idai. é claro que há também um tempo para o alívio do choro, mas o que é preciso é andar em frente. Caminhar em busca do futuro. JOSÉ AUGUSTO MOREIRA
os números oficiais indicam mais de 700 mortos, acima de 300 mil famílias despojadas de bens e de abrigo, e mais de 1,5 milhões de pessoas afectadas, em consequência direta do idai. é claro que há também um tempo para o alívio do choro, mas o que é preciso é andar em frente. Caminhar em busca do futuro. JOSÉ AUGUSTO MOREIRA
SALA DA CIDADE
CMCOIMBRA
TER A SÁB 13H00—18H00
Ø DOM, SEG E FER
COMISSÁRIO
LUÍS VASCONCELOS
GEORGE STEINMETZ
Fotógrafo que conta com mais de trinta anos de trabalho de campo para o The New York Times e National Geographic Magazine. Desde 1986, George já realizou mais de 40 ensaios de fotografia para a National Geographic e 25 histórias para a revista alemã GEO. Ganhou inúmeros prémios de fotografia, nomeadamente três prémios do World Press Photo, e o prémio Environmental Vision da Pictures of the Year pelo seu trabalho sobre agricultura de larga escala realizado para a revista da The New York Times. Já publicou quatro livros sobre a sua fotografia: African Air, Empty Quarter, Desert Air e New York Air, e está actualmente a trabalhar num projecto de longa duração em que documenta o abastecimento mundial de comida.
Fotógrafo que conta com mais de trinta anos de trabalho de campo para o The New York Times e National Geographic Magazine. Desde 1986, George já realizou mais de 40 ensaios de fotografia para a National Geographic e 25 histórias para a revista alemã GEO. Ganhou inúmeros prémios de fotografia, nomeadamente três prémios do World Press Photo, e o prémio Environmental Vision da Pictures of the Year pelo seu trabalho sobre agricultura de larga escala realizado para a revista da The New York Times. Já publicou quatro livros sobre a sua fotografia: African Air, Empty Quarter, Desert Air e New York Air, e está actualmente a trabalhar num projecto de longa duração em que documenta o abastecimento mundial de comida.
23 ABR—21 JUN
GEORGE STEINMETZ
BIG FOOD
BIG FOOD
Desde o início da domesticação das plantas há onze mil anos, os humanos converteram 40% da superfície terrestre em solo
arável. Espera-se que a população mundial aumente dos 7,6 mil milhões actuais para 9,8 mil milhões em 2050. Juntamente com
o aumento do nível de vida nos países com um desenvolvimento rápido, estima-se que será preciso duplicar a produção mundial de alimentos. Como é que isto será possível sem destruirmos os poucos lugares selvagens de que ainda dispomos? A maioria
de nós não se apercebe, mas a produção alimentar é uma questão ambiental, e as escolhas que fazemos três vezes ao dia têm consequências globais. Até agora, grande parte do meu trabalho sobre os alimentos tem-se focado na agricultura de larga escala, que representa a principal abordagem no mundo industrializado, e a mais interessante do ponto de vista visual. Grande parte da produção dos nossos alimentos é mantida fora de visão, o que me deixa ainda mais curioso quanto ao que está a ser escondido e porquê. Sinto que temos o direito natural, se não mesmo legal, de saber de onde vem a comida que comemos. Não sou vegan, nem defensor dos direitos dos animais, mas vejo que existe necessidade de uma maior transparência no nosso sistema de produção alimentar, de modo a que possamos fazer escolhas informadas quanto ao modo como os nossos alimentos são produzidos, e quanto às consequências dos vários processos envolvidos.
GS
GALERIA PEDRO OLAYO (FILHO)
CONVENTO SÃO FRANCISCO
TODOS OS DIAS
15H00 — 20H00
VÉRONIQUE DE VIGUERIE
Fotógrafa francesa, Véronique de Viguerie viveu e trabalhou no Afeganistão durante três anos. Após 2006, percorreu o mundo e fez cobertura da actualidade internacional em diversos países: iraque, Somália, méxico, Líbano, Algéria, Nigér, mali, Síria, iémen. Sedeada em Paris, é representada pela The Verbatim Agency.
Fotógrafa francesa, Véronique de Viguerie viveu e trabalhou no Afeganistão durante três anos. Após 2006, percorreu o mundo e fez cobertura da actualidade internacional em diversos países: iraque, Somália, méxico, Líbano, Algéria, Nigér, mali, Síria, iémen. Sedeada em Paris, é representada pela The Verbatim Agency.
23 ABR—21 JUN
VÉRONIQUE DE VIGUERIE
IÉMEN, UMA GUERRA ESCONDIDA
IÉMEN, UMA GUERRA ESCONDIDA
FOTÓGRAFA VENCEDORA DO PRÉMIO VISA D’OR HUMANITÁRIO 2018
EXPOSIÇÃO PRODUzIDA COM O APOIO DA FUNDAÇÃO JOANA VASCONCELOS
EXPOSIÇÃO PRODUzIDA COM O APOIO DA FUNDAÇÃO JOANA VASCONCELOS
Foi preciso um ano para Véronique de Viguerie conseguir chegar ao iémen, país vedado à entrada de jornalistas, e onde a raiva saudita pode ser ouvida nos céus, trovejando implacavelmente sobre os milhões de civis encurralados lá em baixo. Há quatro anos, os Houthi, um grupo islâmico xiita armado do norte do país, tomou a cidade de Sanaa e foram rapidamente ganhando terreno.
os rebeldes houthi do noroeste são apoiados pelo irão, enquanto, no sul e no leste, as forças leais ao governo são apoiadas pela coligação liderada pela Arábia Saudita, que incluía os Estados Unidos. o reino sunita da Arábia Saudita estava determinado a defender as suas fronteiras com o iémen e a fazer frente ao rival xiita, o irão. Para piorar a situação, foi imposto um embargo (em si mesmo uma arma de guerra) no dia 6 de Novembro de 2017, que tem privado a população, já faminta e em condições extremas, de qualquer hipótese de acesso a bens de primeira necessidade. Na altura desta reportagem, este cruel massacre contabilizava 15 mil mortos e 3 milhões de deslocados.
JÉRÔME HUFFER, EDITOR DE FOTOGRAFIA, PARIS MATCH [EXCERTO]
GALERIA PINHO DINIS
CASA MUNICIPAL DA CULTURA
Seg a sex
09H00 — 19H30
sáb
11H00 — 13H00 / 14H00 — 19H00
Ø dom e fer
CATALINA MARTIN-CHICO
Fotógrafa franco-espanhola, vive em Paris. Estudou na international Center of Photography (iCP) em Nova iorque, onde viveu durante vários anos. Venceu o prémio Canon Women’s Photojournalist Award em 2017 pelo seu trabalho sobre os exguerrilheiros das FARC na Colômbia.
realizado ao longo de um ano, o seu trabalho foi exposto na edição de 2018 do Visa pour l’image. Catalina martin-Chico trabalha principalmente em projectos de longa duração. Catalina venceu ainda na categoria de «Contemporary issues story» e uma das suas fotografias foi nomeada para Fotografia do Ano do World Press Photo 2019.
Fotógrafa franco-espanhola, vive em Paris. Estudou na international Center of Photography (iCP) em Nova iorque, onde viveu durante vários anos. Venceu o prémio Canon Women’s Photojournalist Award em 2017 pelo seu trabalho sobre os exguerrilheiros das FARC na Colômbia.
realizado ao longo de um ano, o seu trabalho foi exposto na edição de 2018 do Visa pour l’image. Catalina martin-Chico trabalha principalmente em projectos de longa duração. Catalina venceu ainda na categoria de «Contemporary issues story» e uma das suas fotografias foi nomeada para Fotografia do Ano do World Press Photo 2019.
23 ABR—21 JUN
CATALINA MARTIN-CHICO
COLÔMBIA: [RE]NASCER
COLÔMBIA: [RE]NASCER
FOTÓGRAFA VENCEDORA DO PRÉMIO CANON FEMALE PHOTOJOURNALIST 2017
FOTÓGRAFA VENCEDORA DO WORLD PRESS PHOTO 2019 ASSUNTOS CONTEMPORÂNEOS, HISTÓRIAS, SEGUNDO PRÉMIO
EXPOSIÇÃO PRODUzIDA COM O APOIO DA CANON
FOTÓGRAFA VENCEDORA DO WORLD PRESS PHOTO 2019 ASSUNTOS CONTEMPORÂNEOS, HISTÓRIAS, SEGUNDO PRÉMIO
EXPOSIÇÃO PRODUzIDA COM O APOIO DA CANON
Passados 50 anos de luta, as guerrilhas FARC concordaram, em 2016, em depor as armas. reaprendendo a paz, o país descobre também a realidade dura das vidas dos guerrilheiros deste grupo de rebelião marxista. Há cinco décadas a lutar e a sobreviver
na selva colombiana, as mulheres foram proibidas de ter filhos. Aquelas que não conseguiam evitar a gravidez eram obrigadas a abortar ou a abandonar o bebé. Desde que a paz foi assinada, a escolha da vida foi imediata, tendo havido já centenas de partos. Um verdadeiro baby boom. Para estas novas mães é a oportunidade de um renascimento.
CMC
CENTRO CULTURAL
PENEDO DA SAUDADE
TER A DOM 14H00—20H00
Ø SEG
COMISSÁRIO
LUÍS VASCONCELOS
PAULO PIMENTA
é fotojornalista do jornal Público há mais de 15 anos. Em 2010 recebe o Prémio máximo de Fotojornalismo “Estação imagem mora”, e em 2012 e 2013 obteve o 2.o prémio na categoria Arte e Espectáculos. Em 2017, no “Estação imagem Viana do Castelo” venceu o prémio na mesma categoria. Foi seleccionado entre fotógrafos mundiais para a publicação do livro Aday.org 2012. Expôs em 2019, Retrato das ilhas, na sede nacional da ordem dos Arquitectos, em Lisboa e A vida na corda bamba dos artistas do circo, no Teatro Nacional Carlos Alberto, Porto.
é fotojornalista do jornal Público há mais de 15 anos. Em 2010 recebe o Prémio máximo de Fotojornalismo “Estação imagem mora”, e em 2012 e 2013 obteve o 2.o prémio na categoria Arte e Espectáculos. Em 2017, no “Estação imagem Viana do Castelo” venceu o prémio na mesma categoria. Foi seleccionado entre fotógrafos mundiais para a publicação do livro Aday.org 2012. Expôs em 2019, Retrato das ilhas, na sede nacional da ordem dos Arquitectos, em Lisboa e A vida na corda bamba dos artistas do circo, no Teatro Nacional Carlos Alberto, Porto.
23 ABR—21 JUN
PAULO PIMENTA
CRINABEL: DENTRO E FORA DO PALCO
CRINABEL: DENTRO E FORA DO PALCO
Têm sido dias felizes, muitos dias felizes. Demasiados para contar, neste tempo que passa tão rápido. é difícil acreditar que já passaram treze anos desde que tive a sorte de me cruzar com o grupo de teatro da Crinabel. E dez desde que comecei a trabalhar com eles de forma sistemática.
Foi em 2006 que me cruzei primeiro com eles, no Teatro Helena Sá e Costa, no Porto. Eu estava a fotografar a peça A metamorfose, de Franz Kafka, e dei por mim fascinado. Porque o que eu estava a ver eram grandes actores naquele palco. Para mim, foi um momento mágico. A partir daquele instante senti que tinha de me ligar a este grupo. E fi-lo recorrendo ao que de melhor teria para lhes oferecer: começando a fotografá-los. os dias com eles são dias felizes, as peças de teatro são mágicas, e a vida é muito, muito mais interessante. Muito obrigado GRANDES.
PP
CENTRO CULTURAL
PENEDO DA SAUDADE
TER A DOM
14H00—20H00
Ø SEG
COMISSÁRIO
LUÍS VASCONCELOS
23 ABR—21 JUN
DESMOND BOYLAN
FOTÓGRAFO DE AGÊNCIA
FOTÓGRAFO DE AGÊNCIA
EXPOSIÇÃO PRODUZIDA COM O APOIO DA AP E REUTERS
Nascido na irlanda mas criado em Espanha, Desmond Boylan descobriu a sua paixão pelo fotojornalismo em Espanha, em 1987, enquanto fotografava estudantes que protestavam contra as novas leis para a educação. Dois anos depois lança-se enquanto freelancer para a The Associated Press em madrid. Depois de se juntar à reuters em 1993, a sua carreira ganha visibilidade, acabando por levá-lo a viajar pelo mundo: a invasão do iraque, os tumultos na Albânia e na Palestina, entre muitos outros trabalhos. Em 2009, a reuters envia-o para Cuba, onde acaba por ficar mesmo depois de se demitir dessa agência em 2013. Atravessou Cuba de lés a lés, fotografando a vida quotidiana e novos acontecimentos, até ao momento da sua morte inesperada a 29 de Dezembro de 2018, devido a problemas de coração, enquanto trabalhava para a AP. No seu funeral, em Havana, no dia 1 de Janeiro de 2019, muitos o relembraram e apreciaram a generosidade deste mestre para com os jovens fotógrafos. o luto por parte de fotógrafos de todo o mundo testemunha verdadeiramente de que se tratava de um homem gentil que viajava com a sua câmara, muitas das vezes sem se dar por ele, para melhor mostrar como viviam as pessoas, como elas lutavam e tentavam mudar o mundo.
SANTIAGO LYON MARÇO 2019
TEATRO ACADÉMICO
DE GIL VICENTE
SEG A SEX 14H00—22H00
SÁB 17H00—22H00
Ø Dom E FER
COMISSÁRIO
LUÍS VASCONCELOS
ANTÓNIO PEDRO FERREIRA
ingressa em 1987 no jornal Expresso. é distinguido com o prémio Gazeta de Jornalismo em 1998 e, em 2000, com o do Clube Português de imprensa. Em 1984 expôs em Paris, no Centro Pompidou, o seu trabalho sobre emigrantes. Esse mesmo trabalho esteve exposto no Arquivo municipal de Fotografia de Lisboa em 1996, e na galeria Kamerafoto, em 2012. Em 2014 expôs na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, a sua visão do Livro do Desassossego. Publicou dois livros, Esta Lisboa, com Alice Vieira, e Lava de Espera com Fátima maldonado.
ingressa em 1987 no jornal Expresso. é distinguido com o prémio Gazeta de Jornalismo em 1998 e, em 2000, com o do Clube Português de imprensa. Em 1984 expôs em Paris, no Centro Pompidou, o seu trabalho sobre emigrantes. Esse mesmo trabalho esteve exposto no Arquivo municipal de Fotografia de Lisboa em 1996, e na galeria Kamerafoto, em 2012. Em 2014 expôs na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, a sua visão do Livro do Desassossego. Publicou dois livros, Esta Lisboa, com Alice Vieira, e Lava de Espera com Fátima maldonado.
23 ABR—21 JUN
ANTÓNIO PEDRO FERREIRA
BELCANTO
BELCANTO
Colhidas num teatro de ópera, as imagens de Belcanto não fixam instantâneos de espectáculos nem ilustram poses. Não apresentam, representam. Pelo luxo elitista e a exuberância decorativa dos salões, nos bastidores desenfeitados, utilitários, onde a admirável vitalidade de elementos humanos e objectuais criam o que o público fruirá à vista, o artista espreita a surpresa e transmuta a evidência em desocultação.
Belcanto é a arte de tornar a voz instrumento perfeito das ideias do compositor e fazer vibrar as cordas sensíveis do público
com as emoções e os sentimentos das personagens. Na exímia perfeição dos enquadramentos e polaridades luminosas, nos movimentos e jogos de luz, este preto e branco exprime a versatilidade visual de uma partitura que se encena. As fotografias de Belcanto são performativas. o seu apuro e elegância, além dos limites do visor, abre no teatro de ópera cortinas sobre mistérios, com a lucidez de que a arte nunca se esgota na sua própria revelação. o que a imaginação estética dá a ver é já o palco de um espaço-tempo transformador.
JORGE VAZ DE CARVALHO MARÇO 2019
GALERIA PINHO DINIS
CASA MUNICIPAL DA CULTURA
SEG A SEx 09H00—19H30
SÁB 11H00—13H00 / 14H00—19H00
Ø DOM E FER
23 ABR—21 JUN
FOTOGRAFIA NO FEMININO
26 EMBAIXADORAS CANON
26 EMBAIXADORAS CANON
EXPOSIÇÃO PRODUzIDA COM O APOIO DA CANON
Trabalho das Embaixadoras Canon que faz parte de uma celebração mais vasta das profissionais femininas de renome mundial
na área da imagem e Comunicação Social.
Aida muluneh [ETH]. Alessandra meniconzi [CHE]. Angela Scott [GBr | KEN]. Bieke Depoorter [BEL]. Carolina Arantes [FrA | BrA]. Dafna Tal [iSr]. Daro Sulakauri [GE0]. Felicia Sisco [FrA]. Georgina Goodwin [KEN]. Guia Besana [iTA]. Helen Bartlett [GBr]. Helle olsen [DNK]. Hilary roberts [GBr]. ilvy Njiokiktjien [NLD]. Juanita Escobar [CoL]. Julia Blumenthal [DEU]. Katya mukhina [rUS]. Lieve Blancquaert [BEL]. marina Cano [ESP]. marina Karpiy [UKr | GEo]. mashid mohadjerin [B | ir]. rosie Hardy [GBr]. Sarah Waiswa [UGA]. Simona Ghizzoni [iTA]. Tasneem Alsultan [SAU]. Ulla Lohmann [DEU].
MOSTEIRO DE
SANTA CLARA-A-VELHA
TER A DOM E FER
10H00—19H00
Ø SEG E 1 DE MAIO
COMISSÁRIO
LUÍS VASCONCELOS
BRUNO SILVA
Utiliza a fotografia como veículo narrativo em projectos na área do documental. Em 2017 recebeu a Bolsa Emergente Fotografia Documental Manifesto/IPCI que lhe permitiu frequentar o master em Fotografia Artística no IPCI. Em 2018 fez parte da programação do Festival Encontros da Imagem Braga 2018 e apresentou Desmantelamento de um Rio na Galeria Manifesto.
Utiliza a fotografia como veículo narrativo em projectos na área do documental. Em 2017 recebeu a Bolsa Emergente Fotografia Documental Manifesto/IPCI que lhe permitiu frequentar o master em Fotografia Artística no IPCI. Em 2018 fez parte da programação do Festival Encontros da Imagem Braga 2018 e apresentou Desmantelamento de um Rio na Galeria Manifesto.
23 ABR—21 JUN
BRUNO SILVA
SAUDADE
SAUDADE
BOLSA ESTAÇÃO IMAGEM 2018 COIMBRA
«(...) o homem saudoso percebe o mundo externo e o mundo interno exactamente como o homem que não o é. É com os mesmos sentidos, com os mesmos processos, com as mesmas categorias que um e outro apreendem sensações, elaboram ideias e generalizam abstracções; no entanto, os dois homens podem divergir, se é que não divergem, na mesma maneira como interpretam a existência, de tal sorte que ao lado de uma interpretação intelectualista e de uma interpretação pragmática se pode falar de uma interpretação saudosista.»
JOAQUIM DE CARVALHO, A PROBLEMÁTICA DA SAUDADE
E é desta interpretação saudosista da cidade, deste paralelismo entre o mundo interno e externo, da multiplicidade de interpretações que a Saudade permite, que nasce esta Coimbra fragmentada. Sempre igual a si mesma e nós sempre de passagem. BRUNO SILVA
JOAQUIM DE CARVALHO, A PROBLEMÁTICA DA SAUDADE
E é desta interpretação saudosista da cidade, deste paralelismo entre o mundo interno e externo, da multiplicidade de interpretações que a Saudade permite, que nasce esta Coimbra fragmentada. Sempre igual a si mesma e nós sempre de passagem. BRUNO SILVA
ficha técnica
Direcção
Luís Vasconcelos
Coordenação
Bruno Portela
Design
[institucional e exposições]
Susana Cruz
Inscrições prémio
e secretariado júri
José Manuel Ribeiro
Website
Paulo Cruz
Edição de textos
José Augusto Moreira
Fotografia
Luís Barra
Vídeo
Abel Rosa
Tradução
Vera Baeta
João Ayton
Revisão
Susana Baeta
Produção
André Roque
Francisco Leong
Paulo Abrantes
Banda sonora do prémio
Henrique Malha
Redes Sociais
Manuel Moura
Pós-produção das fotografias
José Francisco
Impressão [jornal]
Norprint – A casa do livro
Impressão
[fotografias das exposições]
Pedro Leite
Outras impressões
Imprevistas
Direcção
Luís Vasconcelos
Coordenação
Bruno Portela
Design
[institucional e exposições]
Susana Cruz
Inscrições prémio
e secretariado júri
José Manuel Ribeiro
Website
Paulo Cruz
Edição de textos
José Augusto Moreira
Fotografia
Luís Barra
Vídeo
Abel Rosa
Tradução
Vera Baeta
João Ayton
Revisão
Susana Baeta
Produção
André Roque
Francisco Leong
Paulo Abrantes
Banda sonora do prémio
Henrique Malha
Redes Sociais
Manuel Moura
Pós-produção das fotografias
José Francisco
Impressão [jornal]
Norprint – A casa do livro
Impressão
[fotografias das exposições]
Pedro Leite
Outras impressões
Imprevistas
Co-Organização
Patrocinadores
Parceiros Media
Apoios
Parcerias
EXPOSIÇÕES
DOCUMENTÁRIOS
OFICINA
CONFERÊNCIA
MERCADO DO LIVRO
CONSULTORIA EM VINHOS
FOTOJORNALISMO INTERNACIONAL
EXPOSIÇÕES ESTAÇÃO IMAGEM
2019 COIMBRA
ENTRADA LIVRE
\23 ABR—21 JUN
CENTRO CULTURAL
PENEDO DA SAUDADE
TER A DOM
14H00—20H00
Ø SEG
COMISSÁRIO
LUÍS VASCONCELOS
23 ABR—21 JUN
LUÍS BARRA, LEONEL DE CASTRO, ANDRÉ CATUEIRA, MIGUEL LOPES, TIAGO MIRANDA, TIAGO PETINGA, JOÃO PORFÍRIO, DANIEL ROCHA, ANTÓNIO SILVA
RESISTIR AO IDAI
RESISTIR AO IDAI
Exposição produzida com O apoio da Canon Portugal
A vida é mais forte do que a calamidade, e, mesmo para aqueles a quem nada sobrou, a perspectiva de futuro é sempre (...) a mais encorajadora. o balanço pode até ter que esperar pela próxima geração para ser finalizado, mas para uma população que já antes vivia a rondar o nada, a prioridade é recomeçar, a única opção é olhar em frente. E somar a nada é sempre muito.
o ciclone idai, que em meados de março varreu a província de Sofala, no centro de moçambique, nada poupou. Um rasto de destruição que em muitos casos deixou apenas gente e um chão de lama. Sobreviventes. A quem a esperança dá força e a falta de alternativas, alento. resistir é o que resta.
os números oficiais indicam mais de 700 mortos, acima de 300 mil famílias despojadas de bens e de abrigo, e mais de 1,5 milhões de pessoas afectadas, em consequência direta do idai. é claro que há também um tempo para o alívio do choro, mas o que é preciso é andar em frente. Caminhar em busca do futuro. JOSÉ AUGUSTO MOREIRA
os números oficiais indicam mais de 700 mortos, acima de 300 mil famílias despojadas de bens e de abrigo, e mais de 1,5 milhões de pessoas afectadas, em consequência direta do idai. é claro que há também um tempo para o alívio do choro, mas o que é preciso é andar em frente. Caminhar em busca do futuro. JOSÉ AUGUSTO MOREIRA
SALA DA CIDADE
CMCOIMBRA
TER A SÁB 13H00—18H00
Ø DOM, SEG E FER
COMISSÁRIO
LUÍS VASCONCELOS
GEORGE STEINMETZ
Fotógrafo que conta com mais de trinta anos de trabalho de campo para o The New York Times e National Geographic Magazine. Desde 1986, George já realizou mais de 40 ensaios de fotografia para a National Geographic e 25 histórias para a revista alemã GEO. Ganhou inúmeros prémios de fotografia, nomeadamente três prémios do World Press Photo, e o prémio Environmental Vision da Pictures of the Year pelo seu trabalho sobre agricultura de larga escala realizado para a revista da The New York Times. Já publicou quatro livros sobre a sua fotografia: African Air, Empty Quarter, Desert Air e New York Air, e está actualmente a trabalhar num projecto de longa duração em que documenta o abastecimento mundial de comida.
Fotógrafo que conta com mais de trinta anos de trabalho de campo para o The New York Times e National Geographic Magazine. Desde 1986, George já realizou mais de 40 ensaios de fotografia para a National Geographic e 25 histórias para a revista alemã GEO. Ganhou inúmeros prémios de fotografia, nomeadamente três prémios do World Press Photo, e o prémio Environmental Vision da Pictures of the Year pelo seu trabalho sobre agricultura de larga escala realizado para a revista da The New York Times. Já publicou quatro livros sobre a sua fotografia: African Air, Empty Quarter, Desert Air e New York Air, e está actualmente a trabalhar num projecto de longa duração em que documenta o abastecimento mundial de comida.
23 ABR—21 JUN
GEORGE STEINMETZ
BIG FOOD
BIG FOOD
Desde o início da domesticação das plantas há onze mil anos, os humanos converteram 40% da superfície terrestre em solo
arável. Espera-se que a população mundial aumente dos 7,6 mil milhões actuais para 9,8 mil milhões em 2050. Juntamente com
o aumento do nível de vida nos países com um desenvolvimento rápido, estima-se que será preciso duplicar a produção mundial de alimentos. Como é que isto será possível sem destruirmos os poucos lugares selvagens de que ainda dispomos? A maioria
de nós não se apercebe, mas a produção alimentar é uma questão ambiental, e as escolhas que fazemos três vezes ao dia têm consequências globais. Até agora, grande parte do meu trabalho sobre os alimentos tem-se focado na agricultura de larga escala, que representa a principal abordagem no mundo industrializado, e a mais interessante do ponto de vista visual. Grande parte da produção dos nossos alimentos é mantida fora de visão, o que me deixa ainda mais curioso quanto ao que está a ser escondido e porquê. Sinto que temos o direito natural, se não mesmo legal, de saber de onde vem a comida que comemos. Não sou vegan, nem defensor dos direitos dos animais, mas vejo que existe necessidade de uma maior transparência no nosso sistema de produção alimentar, de modo a que possamos fazer escolhas informadas quanto ao modo como os nossos alimentos são produzidos, e quanto às consequências dos vários processos envolvidos.
GS
GALERIA PEDRO OLAYO (FILHO)
CONVENTO SÃO FRANCISCO
TODOS OS DIAS
15H00 — 20H00
VÉRONIQUE DE VIGUERIE
Fotógrafa francesa, Véronique de Viguerie viveu e trabalhou no Afeganistão durante três anos. Após 2006, percorreu o mundo e fez cobertura da actualidade internacional em diversos países: iraque, Somália, méxico, Líbano, Algéria, Nigér, mali, Síria, iémen. Sedeada em Paris, é representada pela The Verbatim Agency.
Fotógrafa francesa, Véronique de Viguerie viveu e trabalhou no Afeganistão durante três anos. Após 2006, percorreu o mundo e fez cobertura da actualidade internacional em diversos países: iraque, Somália, méxico, Líbano, Algéria, Nigér, mali, Síria, iémen. Sedeada em Paris, é representada pela The Verbatim Agency.
23 ABR—21 JUN
VÉRONIQUE DE VIGUERIE
IÉMEN, UMA GUERRA ESCONDIDA
IÉMEN, UMA GUERRA ESCONDIDA
FOTÓGRAFA VENCEDORA DO PRÉMIO VISA D’OR HUMANITÁRIO 2018
EXPOSIÇÃO PRODUzIDA COM O APOIO DA FUNDAÇÃO JOANA VASCONCELOS
EXPOSIÇÃO PRODUzIDA COM O APOIO DA FUNDAÇÃO JOANA VASCONCELOS
Foi preciso um ano para Véronique de Viguerie conseguir chegar ao iémen, país vedado à entrada de jornalistas, e onde a raiva saudita pode ser ouvida nos céus, trovejando implacavelmente sobre os milhões de civis encurralados lá em baixo. Há quatro anos, os Houthi, um grupo islâmico xiita armado do norte do país, tomou a cidade de Sanaa e foram rapidamente ganhando terreno.
os rebeldes houthi do noroeste são apoiados pelo irão, enquanto, no sul e no leste, as forças leais ao governo são apoiadas pela coligação liderada pela Arábia Saudita, que incluía os Estados Unidos. o reino sunita da Arábia Saudita estava determinado a defender as suas fronteiras com o iémen e a fazer frente ao rival xiita, o irão. Para piorar a situação, foi imposto um embargo (em si mesmo uma arma de guerra) no dia 6 de Novembro de 2017, que tem privado a população, já faminta e em condições extremas, de qualquer hipótese de acesso a bens de primeira necessidade. Na altura desta reportagem, este cruel massacre contabilizava 15 mil mortos e 3 milhões de deslocados.
JÉRÔME HUFFER, EDITOR DE FOTOGRAFIA, PARIS MATCH [EXCERTO]
GALERIA PINHO DINIS
CASA MUNICIPAL DA CULTURA
Seg a sex
09H00 — 19H30
sáb
11H00 — 13H00 / 14H00 — 19H00
Ø dom e fer
CATALINA MARTIN-CHICO
Fotógrafa franco-espanhola, vive em Paris. Estudou na international Center of Photography (iCP) em Nova iorque, onde viveu durante vários anos. Venceu o prémio Canon Women’s Photojournalist Award em 2017 pelo seu trabalho sobre os exguerrilheiros das FARC na Colômbia.
realizado ao longo de um ano, o seu trabalho foi exposto na edição de 2018 do Visa pour l’image. Catalina martin-Chico trabalha principalmente em projectos de longa duração. Catalina venceu ainda na categoria de «Contemporary issues story» e uma das suas fotografias foi nomeada para Fotografia do Ano do World Press Photo 2019.
Fotógrafa franco-espanhola, vive em Paris. Estudou na international Center of Photography (iCP) em Nova iorque, onde viveu durante vários anos. Venceu o prémio Canon Women’s Photojournalist Award em 2017 pelo seu trabalho sobre os exguerrilheiros das FARC na Colômbia.
realizado ao longo de um ano, o seu trabalho foi exposto na edição de 2018 do Visa pour l’image. Catalina martin-Chico trabalha principalmente em projectos de longa duração. Catalina venceu ainda na categoria de «Contemporary issues story» e uma das suas fotografias foi nomeada para Fotografia do Ano do World Press Photo 2019.
23 ABR—21 JUN
CATALINA MARTIN-CHICO
COLÔMBIA: [RE]NASCER
COLÔMBIA: [RE]NASCER
FOTÓGRAFA VENCEDORA DO PRÉMIO CANON FEMALE PHOTOJOURNALIST 2017
FOTÓGRAFA VENCEDORA DO WORLD PRESS PHOTO 2019 ASSUNTOS CONTEMPORÂNEOS, HISTÓRIAS, SEGUNDO PRÉMIO
EXPOSIÇÃO PRODUzIDA COM O APOIO DA CANON
FOTÓGRAFA VENCEDORA DO WORLD PRESS PHOTO 2019 ASSUNTOS CONTEMPORÂNEOS, HISTÓRIAS, SEGUNDO PRÉMIO
EXPOSIÇÃO PRODUzIDA COM O APOIO DA CANON
Passados 50 anos de luta, as guerrilhas FARC concordaram, em 2016, em depor as armas. reaprendendo a paz, o país descobre também a realidade dura das vidas dos guerrilheiros deste grupo de rebelião marxista. Há cinco décadas a lutar e a sobreviver
na selva colombiana, as mulheres foram proibidas de ter filhos. Aquelas que não conseguiam evitar a gravidez eram obrigadas a abortar ou a abandonar o bebé. Desde que a paz foi assinada, a escolha da vida foi imediata, tendo havido já centenas de partos. Um verdadeiro baby boom. Para estas novas mães é a oportunidade de um renascimento.
CMC
CENTRO CULTURAL
PENEDO DA SAUDADE
TER A DOM 14H00—20H00
Ø SEG
COMISSÁRIO
LUÍS VASCONCELOS
PAULO PIMENTA
é fotojornalista do jornal Público há mais de 15 anos. Em 2010 recebe o Prémio máximo de Fotojornalismo “Estação imagem mora”, e em 2012 e 2013 obteve o 2.o prémio na categoria Arte e Espectáculos. Em 2017, no “Estação imagem Viana do Castelo” venceu o prémio na mesma categoria. Foi seleccionado entre fotógrafos mundiais para a publicação do livro Aday.org 2012. Expôs em 2019, Retrato das ilhas, na sede nacional da ordem dos Arquitectos, em Lisboa e A vida na corda bamba dos artistas do circo, no Teatro Nacional Carlos Alberto, Porto.
é fotojornalista do jornal Público há mais de 15 anos. Em 2010 recebe o Prémio máximo de Fotojornalismo “Estação imagem mora”, e em 2012 e 2013 obteve o 2.o prémio na categoria Arte e Espectáculos. Em 2017, no “Estação imagem Viana do Castelo” venceu o prémio na mesma categoria. Foi seleccionado entre fotógrafos mundiais para a publicação do livro Aday.org 2012. Expôs em 2019, Retrato das ilhas, na sede nacional da ordem dos Arquitectos, em Lisboa e A vida na corda bamba dos artistas do circo, no Teatro Nacional Carlos Alberto, Porto.
23 ABR—21 JUN
PAULO PIMENTA
CRINABEL: DENTRO E FORA DO PALCO
CRINABEL: DENTRO E FORA DO PALCO
Têm sido dias felizes, muitos dias felizes. Demasiados para contar, neste tempo que passa tão rápido. é difícil acreditar que já passaram treze anos desde que tive a sorte de me cruzar com o grupo de teatro da Crinabel. E dez desde que comecei a trabalhar com eles de forma sistemática.
Foi em 2006 que me cruzei primeiro com eles, no Teatro Helena Sá e Costa, no Porto. Eu estava a fotografar a peça A metamorfose, de Franz Kafka, e dei por mim fascinado. Porque o que eu estava a ver eram grandes actores naquele palco. Para mim, foi um momento mágico. A partir daquele instante senti que tinha de me ligar a este grupo. E fi-lo recorrendo ao que de melhor teria para lhes oferecer: começando a fotografá-los. os dias com eles são dias felizes, as peças de teatro são mágicas, e a vida é muito, muito mais interessante. Muito obrigado GRANDES.
PP
CENTRO CULTURAL
PENEDO DA SAUDADE
TER A DOM
14H00—20H00
Ø SEG
COMISSÁRIO
LUÍS VASCONCELOS
23 ABR—21 JUN
DESMOND BOYLAN
FOTÓGRAFO DE AGÊNCIA
FOTÓGRAFO DE AGÊNCIA
EXPOSIÇÃO PRODUZIDA COM O APOIO DA AP E REUTERS
Nascido na irlanda mas criado em Espanha, Desmond Boylan descobriu a sua paixão pelo fotojornalismo em Espanha, em 1987, enquanto fotografava estudantes que protestavam contra as novas leis para a educação. Dois anos depois lança-se enquanto freelancer para a The Associated Press em madrid. Depois de se juntar à reuters em 1993, a sua carreira ganha visibilidade, acabando por levá-lo a viajar pelo mundo: a invasão do iraque, os tumultos na Albânia e na Palestina, entre muitos outros trabalhos. Em 2009, a reuters envia-o para Cuba, onde acaba por ficar mesmo depois de se demitir dessa agência em 2013. Atravessou Cuba de lés a lés, fotografando a vida quotidiana e novos acontecimentos, até ao momento da sua morte inesperada a 29 de Dezembro de 2018, devido a problemas de coração, enquanto trabalhava para a AP. No seu funeral, em Havana, no dia 1 de Janeiro de 2019, muitos o relembraram e apreciaram a generosidade deste mestre para com os jovens fotógrafos. o luto por parte de fotógrafos de todo o mundo testemunha verdadeiramente de que se tratava de um homem gentil que viajava com a sua câmara, muitas das vezes sem se dar por ele, para melhor mostrar como viviam as pessoas, como elas lutavam e tentavam mudar o mundo.
SANTIAGO LYON MARÇO 2019
TEATRO ACADÉMICO
DE GIL VICENTE
SEG A SEX 14H00—22H00
SÁB 17H00—22H00
Ø Dom E FER
COMISSÁRIO
LUÍS VASCONCELOS
ANTÓNIO PEDRO FERREIRA
ingressa em 1987 no jornal Expresso. é distinguido com o prémio Gazeta de Jornalismo em 1998 e, em 2000, com o do Clube Português de imprensa. Em 1984 expôs em Paris, no Centro Pompidou, o seu trabalho sobre emigrantes. Esse mesmo trabalho esteve exposto no Arquivo municipal de Fotografia de Lisboa em 1996, e na galeria Kamerafoto, em 2012. Em 2014 expôs na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, a sua visão do Livro do Desassossego. Publicou dois livros, Esta Lisboa, com Alice Vieira, e Lava de Espera com Fátima maldonado.
ingressa em 1987 no jornal Expresso. é distinguido com o prémio Gazeta de Jornalismo em 1998 e, em 2000, com o do Clube Português de imprensa. Em 1984 expôs em Paris, no Centro Pompidou, o seu trabalho sobre emigrantes. Esse mesmo trabalho esteve exposto no Arquivo municipal de Fotografia de Lisboa em 1996, e na galeria Kamerafoto, em 2012. Em 2014 expôs na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, a sua visão do Livro do Desassossego. Publicou dois livros, Esta Lisboa, com Alice Vieira, e Lava de Espera com Fátima maldonado.
23 ABR—21 JUN
ANTÓNIO PEDRO FERREIRA
BELCANTO
BELCANTO
Colhidas num teatro de ópera, as imagens de Belcanto não fixam instantâneos de espectáculos nem ilustram poses. Não apresentam, representam. Pelo luxo elitista e a exuberância decorativa dos salões, nos bastidores desenfeitados, utilitários, onde a admirável vitalidade de elementos humanos e objectuais criam o que o público fruirá à vista, o artista espreita a surpresa e transmuta a evidência em desocultação.
Belcanto é a arte de tornar a voz instrumento perfeito das ideias do compositor e fazer vibrar as cordas sensíveis do público
com as emoções e os sentimentos das personagens. Na exímia perfeição dos enquadramentos e polaridades luminosas, nos movimentos e jogos de luz, este preto e branco exprime a versatilidade visual de uma partitura que se encena. As fotografias de Belcanto são performativas. o seu apuro e elegância, além dos limites do visor, abre no teatro de ópera cortinas sobre mistérios, com a lucidez de que a arte nunca se esgota na sua própria revelação. o que a imaginação estética dá a ver é já o palco de um espaço-tempo transformador.
JORGE VAZ DE CARVALHO MARÇO 2019
GALERIA PINHO DINIS
CASA MUNICIPAL DA CULTURA
SEG A SEx 09H00—19H30
SÁB 11H00—13H00 / 14H00—19H00
Ø DOM E FER
23 ABR—21 JUN
FOTOGRAFIA NO FEMININO
26 EMBAIXADORAS CANON
26 EMBAIXADORAS CANON
EXPOSIÇÃO PRODUzIDA COM O APOIO DA CANON
Trabalho das Embaixadoras Canon que faz parte de uma celebração mais vasta das profissionais femininas de renome mundial
na área da imagem e Comunicação Social.
Aida muluneh [ETH]. Alessandra meniconzi [CHE]. Angela Scott [GBr | KEN]. Bieke Depoorter [BEL]. Carolina Arantes [FrA | BrA]. Dafna Tal [iSr]. Daro Sulakauri [GE0]. Felicia Sisco [FrA]. Georgina Goodwin [KEN]. Guia Besana [iTA]. Helen Bartlett [GBr]. Helle olsen [DNK]. Hilary roberts [GBr]. ilvy Njiokiktjien [NLD]. Juanita Escobar [CoL]. Julia Blumenthal [DEU]. Katya mukhina [rUS]. Lieve Blancquaert [BEL]. marina Cano [ESP]. marina Karpiy [UKr | GEo]. mashid mohadjerin [B | ir]. rosie Hardy [GBr]. Sarah Waiswa [UGA]. Simona Ghizzoni [iTA]. Tasneem Alsultan [SAU]. Ulla Lohmann [DEU].
MOSTEIRO DE
SANTA CLARA-A-VELHA
TER A DOM E FER
10H00—19H00
Ø SEG E 1 DE MAIO
COMISSÁRIO
LUÍS VASCONCELOS
BRUNO SILVA
Utiliza a fotografia como veículo narrativo em projectos na área do documental. Em 2017 recebeu a Bolsa Emergente Fotografia Documental Manifesto/IPCI que lhe permitiu frequentar o master em Fotografia Artística no IPCI. Em 2018 fez parte da programação do Festival Encontros da Imagem Braga 2018 e apresentou Desmantelamento de um Rio na Galeria Manifesto.
Utiliza a fotografia como veículo narrativo em projectos na área do documental. Em 2017 recebeu a Bolsa Emergente Fotografia Documental Manifesto/IPCI que lhe permitiu frequentar o master em Fotografia Artística no IPCI. Em 2018 fez parte da programação do Festival Encontros da Imagem Braga 2018 e apresentou Desmantelamento de um Rio na Galeria Manifesto.
23 ABR—21 JUN
BRUNO SILVA
SAUDADE
SAUDADE
BOLSA ESTAÇÃO IMAGEM 2018 COIMBRA
«(...) o homem saudoso percebe o mundo externo e o mundo interno exactamente como o homem que não o é. É com os mesmos sentidos, com os mesmos processos, com as mesmas categorias que um e outro apreendem sensações, elaboram ideias e generalizam abstracções; no entanto, os dois homens podem divergir, se é que não divergem, na mesma maneira como interpretam a existência, de tal sorte que ao lado de uma interpretação intelectualista e de uma interpretação pragmática se pode falar de uma interpretação saudosista.»
JOAQUIM DE CARVALHO, A PROBLEMÁTICA DA SAUDADE
E é desta interpretação saudosista da cidade, deste paralelismo entre o mundo interno e externo, da multiplicidade de interpretações que a Saudade permite, que nasce esta Coimbra fragmentada. Sempre igual a si mesma e nós sempre de passagem. BRUNO SILVA
JOAQUIM DE CARVALHO, A PROBLEMÁTICA DA SAUDADE
E é desta interpretação saudosista da cidade, deste paralelismo entre o mundo interno e externo, da multiplicidade de interpretações que a Saudade permite, que nasce esta Coimbra fragmentada. Sempre igual a si mesma e nós sempre de passagem. BRUNO SILVA
ficha técnica
Direcção
Luís Vasconcelos
Coordenação
Bruno Portela
Design
[institucional e exposições]
Susana Cruz
Inscrições prémio
e secretariado júri
José Manuel Ribeiro
Website
Paulo Cruz
Edição de textos
José Augusto Moreira
Fotografia
Luís Barra
Vídeo
Abel Rosa
Tradução
Vera Baeta
João Ayton
Revisão
Susana Baeta
Produção
André Roque
Francisco Leong
Paulo Abrantes
Banda sonora do prémio
Henrique Malha
Redes Sociais
Manuel Moura
Pós-produção das fotografias
José Francisco
Impressão [jornal]
Norprint – A casa do livro
Impressão
[fotografias das exposições]
Pedro Leite
Outras impressões
Imprevistas
Direcção
Luís Vasconcelos
Coordenação
Bruno Portela
Design
[institucional e exposições]
Susana Cruz
Inscrições prémio
e secretariado júri
José Manuel Ribeiro
Website
Paulo Cruz
Edição de textos
José Augusto Moreira
Fotografia
Luís Barra
Vídeo
Abel Rosa
Tradução
Vera Baeta
João Ayton
Revisão
Susana Baeta
Produção
André Roque
Francisco Leong
Paulo Abrantes
Banda sonora do prémio
Henrique Malha
Redes Sociais
Manuel Moura
Pós-produção das fotografias
José Francisco
Impressão [jornal]
Norprint – A casa do livro
Impressão
[fotografias das exposições]
Pedro Leite
Outras impressões
Imprevistas